Cristalizei algures entre a poesia e a prosa, sem poder optar por uma ou por outra; dos poetas, tenho o ritmo, dos prosadores, a insistência. Creio bem que não fui feito para a palavra.
E. M. Cioran (1911-1995), in Cahiers / 1957-1972 (pgs. 209/10).
Estaria brincando. Escritor e filósofo... como é que escreve não ter sido feito para a palavra?!
ResponderEliminarConvém não esquecer, Bea, que este (injustamente) chamado "filósofo de rua" era, de seu natural, um provocador nato.
EliminarE escrevia os seus aforismos num francês (apesar de segunda língua) de estilo muito singular. E respeitadíssimo.