A desconversa e o absurdo não são único apanágio da poesia oriunda dos altos expoentes culturais (Prévert, O'Neill, Ionesco, surrealismo...). Ora atente-se nestas 2 quadras traduzidas do Cancioneiro tradicional Castelhano, em apoio do que disse:
1.
Chega-te a essa vergonha
cara de pouca janela,
e dá-me um copo de sede
que venho morto por água.
2.
Um cão caiu a um poço,
outro cão o tirou dele,
só para dar a entender
que os sonhos sonhos são.
Gosto particularmente do primeiro - bastante engraçado.
ResponderEliminarBom dia (por aqui solarengo)!
Eu também.
EliminarEmbora frio, a região outrabandista também está inundada de Sol.
Retribuo!