domingo, 27 de novembro de 2016

Carlos E. Riverón R. (Cuba, 1979)


Adentro


Alguns versos  não cabem já no peito,
e por isso saem sem pedir
licença às palavras.

Outros nunca se libertam, permanecem
como lágrimas misturadas pelo sangue.
Certeiro antídoto diante do vazio.

8 comentários:

  1. Não conheço este poeta. Gostei deste poema.
    Bom domingo!

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  2. E em Cuba, para além de bons oftalmologistas há sem dúvida bons poetas.

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    1. O mais conhecido talvez seja o N. Guillén, mas este Jovem promete..:-)

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  3. Gosto do poema. E gosto muito da música cubana.
    Boa noite.

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