terça-feira, 8 de novembro de 2016

Divagações 118


Li algures, mas não há muito tempo, que as relações dos vivos com os seus mortos estão sujeitas a variações. Sou levado a crer, pela minha própria experiência, que a afirmação tem o seu quê de verdadeiro.
Por outro lado, há muito que não tinha o gosto de ler dois livros seguidos, e em sequência, que tanto me agradassem. Acabei de ler A Biblioteca à Noite, de Alberto Manguel, e encetei, da Guerra e Paz, "Jorge de Sena / Eugénio de Andrade - Correspondência..." (2016) , situando-me, de momento, na página 52. O agrado é talvez ainda maior, que o do livro anterior, na leitura desta troca de correspondência entre dois bons amigos.
Por mero acaso, fui, hoje, dar ao blogue de J. Rentes de Carvalho (Tempo Contado), em que ele faz uma apreciação sucinta sobre este mesmo livro que acabou de ler. Rematando assim: "A vaidade de Eugénio de Andrade enfastia."
Muito francamente, pelo menos até à página 51 não dei por nada.

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