sábado, 27 de agosto de 2022

Tradução, segundo Agustina



Toda a tradução simplifica uma relação amistosa; a palavra precisa de ser registada no coração, para poder ser transmitida.

Agustina Bessa-Luis (1922-2019), in Caderno de Significados (pg.45).

9 comentários:

  1. Concordo e por isso tenho medo das traduções, sobretudo de poesia. Bom dia!

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  2. Gostar e perceber o poema são essenciais, a uma versão condigna. O resto virá, eventualmente, por acréscimo.
    Um bom fim-de-semana!

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  3. esse eu não li dela. li fanny owen e a sibila. gostei muito. comentei aqui https://mataharie007.blogspot.com/search?q=bessa

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    1. Obrigado. Este é também um livro estimulante, que vale a pena ler.

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  4. Conforme os tradutores. E há autores intraduzíveis. Não aprecio muito o Mia Couto, mas não entendo como se consegue traduzi-lo. E é muito traduzido.
    Bom domingo!

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    1. Nem todos os romancistas têm a sorte de ter à mão e como amigo um Curt Meyer-Clason..:-) Mesmo com Palma- Ferreira ou Houaiss, Joyce é sempre complicadíssimo de traduzir.
      Boa tarde.

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    2. Em tempo:
      esqueci-me de referir que Clason traduziu para alemão., ao que parece muito bem, Guimarães Rosa, que também é um caso bicudo para traduzir.

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  5. Palma Ferreira levou anos a traduzir Ulisses, obra de que nunca passei da p. 30 ou 40.
    Guimarães Rosa também é um «caso bicudo» de ler.
    Dizem que Blaise Cendrars também traduziu muito bem Ferreira de Castro. Até se contava uma piada: que a tradução era melhor que o original.
    Boa semana!

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    1. Também fiz 2 ou 3 tentativas com o "Ulisses" (do Houaiss), sem grande sucesso, nem avanço.
      Também conhecia a história do Cendrars..:-)
      Obrigado, igualmente!

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