Já por aqui o disse e reincido: o azar do Dão é nunca ter tido um Nicolau de Almeida (1913-1998), genial enólogo e autor do duriense Barca Velha, para realçar as excelências desta região demarcada portuguesa. E que, na minha amadora e modesta opinião, oferece condições vinícolas enormes, por entre a elegância e a longevidade.
Claro que há os velhos Cabido, o presente Vinha Paz, a que terei, para ser justo, de juntar um recente Fonte de Ouro, reserva tinto 2018 (Touriga Nacional, Alfrocheiro e Jaen), da Companhia das Quintas, que, nos seus equilibrados 13º, lindamente acompanhou um Borrêgo à Pastora, de matriz alentejana, cuja receita trouxemos da Casa Amarela, de Mértola, mas do outro lado do Guadiana, aqui há uns bons anos atrás.
O Dão já vem apresentando belos vinhos há meia dúzia de anos.
ResponderEliminarAnda por lá um Manuel Vieira e outros enólogos que estão a dignificar em termos vinícolas toda essa Região.
Um abraço.
Acrescento Cancela de Abreu, também um notável enólogo do Dão.
EliminarBom fim-de-semana.