sexta-feira, 12 de março de 2021

Mercearias Finas 168

Já por aqui o disse e reincido: o azar do Dão é nunca ter tido um Nicolau de Almeida (1913-1998), genial enólogo e autor do duriense Barca Velha, para realçar as excelências desta região demarcada portuguesa. E que, na minha amadora e modesta opinião, oferece condições vinícolas enormes, por entre a elegância e a longevidade. 



Claro que há os velhos Cabido, o presente Vinha Paz, a que terei, para ser justo, de juntar um recente Fonte de Ouro, reserva tinto 2018 (Touriga Nacional, Alfrocheiro e Jaen), da Companhia das Quintas, que, nos seus equilibrados 13º, lindamente acompanhou um Borrêgo à Pastora, de matriz alentejana, cuja receita trouxemos da Casa Amarela, de Mértola, mas do outro lado do Guadiana, aqui há uns bons anos atrás.

2 comentários:

  1. O Dão já vem apresentando belos vinhos há meia dúzia de anos.
    Anda por lá um Manuel Vieira e outros enólogos que estão a dignificar em termos vinícolas toda essa Região.

    Um abraço.

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    1. Acrescento Cancela de Abreu, também um notável enólogo do Dão.
      Bom fim-de-semana.

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