Há sempre coisas que ficam pelo caminho, sobretudo para quem muito produziu. Creio que terá sido o caso deste poema de Jorge de Sena (1919-1978), incluído na revista Vértice (66), de Fevereiro de 1949, fez há pouco 72 anos. Os versos não reaparecem na Poesia I (Morais, 1961) nem posteriormente em qualquer outro livro publicado por Sena.
É minha ideia que, muitas vezes, a colaboração que se envia para revistas literárias ou outras, no que diz respeito, principalmente, a poesia, não será de primeira água e pode vir a ser mais tarde rejeitada pelos autores, no conjunto da obra. Com mais probabilidade ainda se for da juventude. Seja como for, aqui deixo reproduzido o poema que saíu na Vértice.
Nota tardia (15/4/2021): através de Índices da Poesia (Cotovia, 1990), de Mécia de Sena, foi possível localizar este poema no livro Pedra Filosofal (1950). Não era, por isso, um poema omisso.
Sem comentários:
Enviar um comentário