Por muito diferentes que tenham sido os escritores duma mesma geração, eles terão admirado quase sempre os mesmos livros quando tiveram vinte anos.
François Mauriac (1885-1970), in Bloc-notes I (pg. 228).
Nota pessoal: o mesmo se poderia dizer dos leitores comuns. Ou das músicas cristalizadas e favoritas, à roda dos 20 anos, pelos melómenos de uma mesma geração.
Faz sentido. Bom dia!
ResponderEliminarE verdade, realmente.
EliminarUma boa semana.
Concordo em absoluto. Pelos nos anos em que não se publicava tanto.
ResponderEliminarHouve há anos uma exposição sobre «Os 100 livros do século», tendo por referência os livros que mais tinham influenciado as pessoas.
Quando fui ver a expo, no CCB, pensei: «Não estão aqui dois dos livros que mais me marcaram: A mãe de Gorki e O drama de João Barois de Roger Martin du Gard.» Achei esquisito porque sabia que havia muita gente da minha geração que os tinha lido e nós tínhamos falado sobre esses livros.
Passado uns dias li um artigo do Pacheco Pereira sobre essa expo em que ele falava destes dois livros.
Boa semana!
Como sempre as excepções, MR: conhecia os dois títulos que refere, muito badalados, mas nunca os li..:-(
EliminarDos estrangeiros, creio que ninguém desconhecia Camus, Mann ou Maugham, porém.
Retribuo, cordialmente.
Acho que essa exposição não deveria ter tido um único comissário (Fernando Pinto do Amaral), mas três ou quatro de gerações diferentes.
EliminarBom dia!
Pior ainda são os critérios do "Cânone" do Támen & comandita, uma parolice de livro (?) que foi apresentado pelo Ricardo Araújo Pereira, só para "épater le bourgeois"...
EliminarBoa tarde.