terça-feira, 15 de maio de 2018

Osmose 93


Um nome funciona, quase sempre, como uma identidade. O apelido cola-se mais à tradição. E se o nome nem sempre nos agrada e possa criar, em relação ao sujeito, alguma distanciação ou incómodo, com o tempo acabamos por vir a aceitá-lo, gradualmente. Percebe-se que alguns artistas adoptem pseudónimos. Por lhes desagradar o nome que os pais lhe puseram ou para criar alguma reserva de intimidade na sua vida pública.
Aderi, razoavelmente, ao meu nome e apelidos, subscrevendo com naturalidade a fonética e simbologia que personificavam. Muito embora o meu penúltimo apelido, mais raro e ambíguo, demorasse mais tempo a ser aceite e usado, no dia a dia. Não me lembro, também, de alguma vez ter usado pseudónimo para responsabilizar alguma obra feita. Colei-me assim à obra e título que os meus progenitores me destinaram.
Honra lhes seja! 

4 comentários:

  1. Também me habituei a conviver com o meu nome, que e um nome comum. Mas entendo que haja quem conviva mal com o nome que lhe arranjaram - há cada um - e que arranje um pseudónimo literário. Também há casos de nomes nomes normais e os troque por pseudónimos estranhos.
    Hoje há nomes muito na moda que eu achava (e continuo a achar) detestáveis, como Alice, Laura, Isaura, Joaquim... Já não falo de nomes que começaram a ser dados às crianças a partir dos anos 70...
    Bom dia!

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    1. Quanto aos apelidos, ninguém leva a palma aos alentejanos..:-)
      De nomes, acho desagradáveis os Gregórios, Simplícios e os Barnabés, masculinos, dos femininos acho de mau gosto as Leonetes, para além das incontornáveis Vanessas e Marias Albertinas, de que falava o Variações, pseudónimo, aliás, tonitroante.
      Bom dia.

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  2. Também me habituei ao meu nome, mas identifico-me mais com a flor homónima, porque sempre achei o meu nome demasiado pomposo para mim :-) No entanto, gosto do diminutivo francês (Margot), que nunca usei. Curiosamente, depois de casar, adoptei o apelido Elias e desliguei-me do apelido de solteira. Bom dia!

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    1. Pois é, normalmente, habituámo-nos se eles forem normaizinhos..:-)
      Estive para ser Tito, felizmente, o meu Pai deu-me o nome dele - que gosto. E terei tido, com certeza, um antepassado Soeiro, que me soa estranho.
      Bom dia.

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