terça-feira, 21 de novembro de 2017

Atrás de grades...


Não passará despercebida, a quem passar pela rua de S. José (Lisboa), um árvore insólita engaiolada numa estrutura metálica. É um dragoeiro, planta tão ou mais velha que as figueiras e oliveiras, na história do mundo, mas muito mais rara em Portugal. Mercê de umas obras de Santa Engrácia, que se eternizam nessa rua, a árvore foi protegida para lhes sobreviver (?), entretanto, e enjaulada.



Num dos seus passeios lisboetas, HMJ colheu este instantâneo pitoresco da base de uma grande árvore, no Jardim de Santos. As raízes, à superfície, lembram répteis fossilizados pela sua imponência e gigantismo. E graças à perspectiva das grades do jardim também parecem ter sido enjaulados.

8 comentários:

  1. Havia uma destas na minha escola preparatória em Algés, anos a fio lá, até que obras a fizeram desaparecer. Nunca percebi se a tinham preservado, levando para outras paragens, porque se eu já tenho 50 e ela já existia muito antes disso, merecia!
    Espero que a jaula não seja esquecida e saia quando as obras acabarem!
    Bom dia

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    1. Aqui há uns anos atrás, por necessidade urbanística, a Câmara de Almada, fez transplantar um velho dragoeiro, com grande pompa e circunstância, para outro local, para sobreviver.
      Não imagino o que vai ser deste, na rua de S. José... Oxalá sobreviva às malfeitorias humanas!
      Bom dia!

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  2. Havia vários na minha Ilha. Não todos selvagens, claro.
    Muito interessante esta foto, em seus diversos aspectos. Como, aliás, a do gradeamento que me transportou ao Jardim Zoológico...
    Bom dia.

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    1. Ao que parece, o dragoeiro é uma árvore pré-histórica. E muito interessante, digo eu.
      Boa tarde!

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  3. Realmente essas obras eternizam-se porque já há muito que não passo nessa zona da rua de S. José e a árvore já estava enjaulada há uns tempos.
    Bom dia!

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