Por entre o cartaz e o bilhete-postal utilizável, duas formas de publicitar coberturas para a cabeça: o boné e o chapéu. Serão de anos próximos, muito embora a imagem do cartaz francês, na sua simplicidade essencial, denuncie a estética do traço profissional de quem o fez. É mais modesto, de ambição, o reclamo do chapéu português (que agrega ainda publicidade a uma marca de calçado), não deixando de ser curioso e definir uma época, que se deverá situar por entre os anos 30 e 40 do século passado.
Escultores vistos por pintores VII
Há 9 horas
Lá por casa é o boné que ganha, se bem que se admirem alguns chapéus. Sanjo era a minha marca de eleição em adolescente dos ténis da moda! Usei tantos!
ResponderEliminarBom dia
Da Sanjo, ainda me lembro de uns sapatos de crepe Ceilão, que tive..:-)
EliminarEra uma boa marca, de qualidade.
Bom dia!
O cartaz francês é mais artístico, mas a ideia do português é muito bem conseguida: Portugal da cabeça aos pés. :)
ResponderEliminarNunca uso barretes. Só quando vou fora e está muito, muito frio.
Bom dia!
De belo traço, o francês.
EliminarEnquanto tiver pêlo no cocuruto, vou resistindo à cobertura..:-)
Bom dia!
São dois belos cartazes e quando vimos o cinema clássico (anos 40/50) encontramos os personagens masculinos sempre de chapéu. Será que alguém se recorda de Bogart sem chapéu a andar na rua? Só se for a fugir da polícia, num daqueles papeis recusados pelo George Raft, que estava farto de vestir a pele de gangster.
ResponderEliminarMas regressando ao assunto, gosto especialmente do boné do primeiro cartaz publicitário, aliás tenho um parecido em tons de azul, para me salvar do frio no Inverno, mas o do segundo cartaz é bem bonito, embora o preferisse em tons de cinza como o do Rick em "Casablanca"!:)
Muito boa tarde!
Eu arriscaria dizer que o primeiro cartaz incorpora, na sua forma mais linear e despojada, o cubismo, que tinha feito a sua época. Acho-o um belíssimo cartaz.
EliminarAchei muito interessante a forma (fílmica) como "falou" do chapéu.
No poste, faltou-me apenas incluir a boina que, talvez por acaso, era um apanágio, quase sempre, das gentes de esquerda.
Uma boa noite!