terça-feira, 7 de novembro de 2017

Recuperado de um moleskine (29)


Li há dias, com surpresa agradável, uma sugestão curiosa de um autor (?), que defendia a hipótese de, ao contrário de levar, para uma ilha deserta, os dez livros canónicos e preferidos, se devia antes levar um bom dicionário. Isso pouparia o intrépido robinson crusoé a emoções excessivas, impossíveis de partilhar, permitindo, no entanto, um enriquecimento vocabular extraordinário. Que talvez pudesse vir a ser de grande utilidade no futuro, caso o náufrago viesse a ser resgatado. Se isso, porventura, não viesse a acontecer, todo esse léxico, porém, viria a morrer com ele.
E não é isso o que acontece com todos e cada um de nós?
Entretanto, poupar-se-ia a presunção da escolha dos tais 10 livros, para deslumbramento dos incautos...

6 comentários:

  1. É capaz de ser boa ideia, ou, em contrapartida, levar uma enciclopédia pequena. Boa tarde!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Também achei bom conselho..:-) E aprovo a sua sugestão, melhorada, da enciclopédia, tipo "Petit Larousse".
      Boa tarde!

      Eliminar
  2. Não, eu teria de levar os meus livros. Sofreria com eles, lendo-os, provavelmente, mas sentir-me-ia mas acompanhada com os meus "amigos" de imaginário!
    Boa noite!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. A liberdade de espírito e de opção ainda não paga imposto..:-)
      Uma boa noite, também!

      Eliminar
  3. Eu vinha aqui escrever que, em alternativa, uma enciclopédia seria uma boa ideia, e vi que a Margarida já o fez. :)
    Bom dia!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. A ideia vai fazendo caminho, naturalmente..:-)
      Bom dia!

      Eliminar