A produtividade do trabalho intelectual raramente compensa, nem a boa vontade, de cujas intenções está o inferno cheio. Deus, no entanto, transformou o nada em tudo, durante apenas uma semana (depois de ter criado o tempo finito?), num recorde de produção divina, impaciente. Ou, talvez, num desespero de solidão metafísica. Compreensível, aliás, para um sem-familia.
Depois, descansou eternamente, ao que parece.
E vai-se vendo, sobretudo, após o fim da Guerra Fria e a queda do Muro de Berlim - tudo tem aquecido imenso. E a chuva, caprichosa, faz negaças, continuamente. É o diabo! - como dizia o outro.
Depois, descansou eternamente, ao que parece.
E vai-se vendo, sobretudo, após o fim da Guerra Fria e a queda do Muro de Berlim - tudo tem aquecido imenso. E a chuva, caprichosa, faz negaças, continuamente. É o diabo! - como dizia o outro.
Um desconversar com muito interesse ! E há quanto tempo vinha a ser prognosticado o aquecimento.
ResponderEliminarSem querer, foi mesmo neste detalhe da Criação que pensei, ao ouvir "L'Air" (Bach), no seu poste do dia 22, peça que há muito não ouvia. Os génios parecem ombrear, seja qualquer a Arte ou a Ciência, embora demorem muito mais tempo a produzir. Mas que deixam algo de divino na sua obra, deixam.
Uma boa tarde.
Estas miscelâneas reflexivas acontecem, creio, a muita gente, talvez de forma caótica.Um artista, por vezes, consegue criar-lhes um certo equilíbrio de composição. Que não eu.
EliminarT. S. Eliot fala disso exemplarmente (se tiver pachorra, poderá ler, aqui no Blogue, o poste "Sobre criação em Poesia", de 2/2/2010), num seu ensaio.
Boa noite!