Um apelido, normalmente, cuida-se, cultiva-se e conserva-se. Está muitas vezes colado à pele. Um nome pode ganhar outra liberdade, mas revela também um ADN. E um gosto paterno, normalmente, que a mãe na altura do registo ainda está de cama, quase sempre. Pode indiciar um afecto, cultura, uma tradição familiar, um amor antigo sibilino e secreto. Mas pode vir a ser um anátema, no futuro da criancinha.
E também pode revelar um incrível mau gosto. Não me passaria pela cabeça registar, uma filha que tivesse tido, com o nome de Leonete. Ou Vanessa, a tal vanessinha de que fala o António Variações na sua canção dirigida à Maria Albertina. E isto, porque mesmo tendo-se nascido em Vila Verde, podemos ter sentido crítico e do ridículo, bem como algum mundo mental, para além das telenovelas do costume.
Eu até tive sorte, pois gosto do meu nome próprio.
ResponderEliminarBom fim de semana.
Eu estive para me chamar Tito, mas o meu Pai não aceitou a sugestão (política) do Irmão dele..:-)
EliminarObrigado, e igualmente.
Há por aí uns quantos Titos devido a Josip Broz. :) Mas não é assim tão mau. Há nomes incríveis. Fora os casos em que os funcionários do Registo Civil escreviam mal os nomes das criancinhas. Conheci dois casos (mulheres) que ficaram com uns nomes estranhos.
ResponderEliminarBom dia!
Terá sido o caso do apelido (de) José Saramago, devido ao funcionário do Registo já estar meio "Noé-pombinho"..:-)
EliminarRetribuo, cordialmente!