Este fado, algo insólito e heterodoxo pelo tema, com letra de Gabriel de Oliveira sob mote e versos de Augusto Gil (1873-1929) e música de Frederico de Brito, dá pelo nome de Maria Madalena. É, de algum modo, o contraponto lisboeta do Samaritana, fado de Coimbra (com letra de Álvaro Cabral) que, até 1974, estava proscrito das serenatas públicas na cidade do Mondego. Só se podia ouvir no recato das Repúblicas conimbricenses - onde a Censura não entrava - como de facto o ouvi por duas vezes, pelo menos. Por ser um dos meus poucos fados-fetiche, arquivei-o no Arpose, em poste de 12 de Agosto de 2010.
É tempo, no meu entender, de dar voz a Lucília do Carmo (1919-1998), nesta belíssima interpretação de Maria Madalena, incluindo-a no Blogue.
Ah fadista! Uma vez que o mencionou, eu
ResponderEliminargosto mais do fado Samaritana.
Desejo-lhe um bom dia.
Sem dúvida, é muito mais interessante. O problema é encontrar-lhe um intérprete à altura...
EliminarRetribuo, cordialmente!
Não conhecia. E apreciei muito, tanto que voltei a ouvi-lo, de imediato, numa das outras versões surgidas no final (Maria Madalena-Lucília do Carmo). Simbiose perfeita. Obrigada. Também pela 2ª oportunidade. E ainda porque "matei saudades" ao visitar o post de 1O-8-2O1O.
ResponderEliminarUm muito bom dia.
Pois seja bem reaparecida, Maria Manuela. Há quanto tempo!...
EliminarDa "Samaritana", há uma versão bonita, pelo E. de Bettencourt (que também está no Arpose), mas a gravação é bastante deficiente.
Um bom resto de semana!