quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Ideias fixas 11


Eu creio que já o disse por aqui: leio com algum atraso o miolo pulp fiction do jornal Expresso. Um bom amigo poupa-me aos miriagramas de lixo anunciante ou inútil que o acompanham. E não faz mal esse atraso de dias com que folheio o caderno principal e a revista que me chegam às mãos. O que lá vem, normalmente, já veio repisado noutros jornais, ou online.
Porque, tirando as crónicas divertidas e delirantes de Ana Cristina Leonardo e as bem informadas e humoradas colunas de Manuel S. Fonseca, o resto, para além do sermão dominical (embora ao sábado) e outras bugigangas, são meras ordens de serviço, muito bem compostinhas, e mera rotina entediante de escreventes núbeis ou serôdios, sem qualquer interesse de maior.
Politicamente correcto, ao pormenor, quem diria que o Expresso já foi um jornal de referência?!

2 comentários:

  1. Já nem sei há quantos anos o deixei de comprar. Também o vejo (é mais ver do que ler) requentado. :)
    Boa tarde!

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    1. Pois é, é mais ver...
      No geral, a imprensa portuguesa perdeu, além de isenção e objectividade, também qualidade.
      Bom fim de tarde!

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