sábado, 9 de junho de 2018

Osmose 94


Tenho por hábito com amigos, e com conhecidos que respeito, por gentileza e urbanidade, tentar falar a mesma língua. Ou seja, observar as suas regras e ética geral, nos contactos. Quer em tempo, quer em substância. Com atenção e presteza. Embora isso não impeça a discordância ocasional em temas de fundo ou questões de princípio, que me sejam caras. Nem me obrigue a qualquer sujeição hipócrita ou contranatura.
Preciso, no entanto, de progredir. De admitir a diferença. E de saber esperar, sem impaciência. Porque reajo mal, íntima e silenciosamente, quando não procedem de igual modo para comigo. Ainda não atingi essa humildade. E vai ser muito difícil...

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