A temática deste último Le Point poderá parecer desajustada ao tempo, mas os inquisidores do politicamente correcto andam por aí, arreitados, com os seus néscios pruridos virginais moralistas e infantis. E a editorialista da revista, Catherine Golliau lembra-nos perguntando, na introdução, se: "...Faudra-t-il vider les bibliothèques? Exit Kim le chef-d'oeuvre de Kipling, jugé trop colonialiste? Exit Les Aventures de Huckleberry Finn, de Mark Twain, trop rascistes? Exit, les Fables de la Fontaine, trop misogynes? Il est vrai que, depuis longtemps, on se méfie du Petit Chaperon rouge de Perrault. Un peu trop sexuel, non, ce conte? ..."
Resta-me acrescentar que este número especial de Le Point, saído há pouco, mantém a qualidade habitual anterior e constante quer de iconografia, de textos e de selecção qualitativa de autores citados.
Bem verdade. O politicamente correto é também uma forma de censura. Espero que nunca proíbam o "Kim", que eu adorei ler - e eu não sou nada pró-colonialista, antes pelo contrário. A minha filha, que é desta geração nova. às vezes insurge-se com coisas a que não dou importância nenhuma, como à história dos "10 anõezinhos da Tia Verde Água", que eu achei um conto que falava de como vencer a preguiça, mas ela achou apenas machista - tive de concordar (em parte) com ela :-D. Boa tarde!
ResponderEliminarA intransigência das novas gerações deve-se, sobretudo, a alguma falta de experiência e dificuldade para ganhar distância em relação à História e à ficção. Em grande parte dos casos, acredito que, na maturidade, a tolerância há-de ganhar espaço nos espíritos racionais.
EliminarBoa tarde.
Espero que sim :-) Boa tarde!
EliminarOxalá!
EliminarUma boa noite.
Já cá canta para oferecer a um aniversariante. 😊
ResponderEliminarBom dia!
E é um bom presente de anos!
EliminarBoa tarde.