Em finais dos anos 70, numa esquina da Av. Joaquim António de Aguiar, do lado direito para quem descia, havia uma pequena galeria de arte (hoje substituída por um banal Café), onde eu parava junto à vitrine, sempre que por lá passava. Por ali havia sempre pequenas pinturas expostas, de fino gosto estético.
Eu já conhecia de nome, do C.A.M. e de algumas imagens e ilustrações (O Homem da Nave, de Aquilino Ribeiro, por exemplo, na edição especial da Bertrand), o pintor João Hogan (1914-1988), e as suas paisagens ermas e rasas, de volumes maciços, sem vislumbre de pessoas. Do pintor, de ascendência irlandesa, havia sempre uma ou outra tela visível na galeria referida, que me deixava encantado, quase sempre.
É que, depois de ver, o(s) quadro(s) de Hogan, eu seguia o meu caminho mais bem disposto, apesar da solidão que parecia perpassar pelas suas telas...
Gosto imenso da obra dele. Bom dia!
ResponderEliminarCreio que é um pintor subavaliado, infelizmente..:-(
EliminarBoa tarde.
Apesar da solidão que as pinturas de Hogan pareciam perpassar, enchiam-lhe a alma e o olhar de beleza. Daí a boa disposição... Certo?
ResponderEliminarCertos quadros transmitem-nos bem-estar, harmonia, Paz.
Bom dia!
Não há dúviva que as telas de Hogan despertavam-me complexas impressões, ainda que positivas...
EliminarUm bom dia, também.
Errata: em vez de "dúviva", eu queria escrever - dúvida.
EliminarGosto muito da pintura de Hogan, um artista que me parece estar muito esquecido.
ResponderEliminarBoa noite!
Sendo original na obra, parece-me inexplicável o esquecimento.
EliminarBom dia.