Os últimos tempos têm sido de desaparição de pessoas e gentes, com algum significado para mim.
Ontem, foi a vez de Jean-Paul Belmondo (1933-2021). Acontece-me o mesmo que com alguns poetas de eleição, de que acabo sempre por preferir algum dos seus primeiros livros. Porque a voz é nova, e depois se repete. Ora, de Belmondo eu guardei na memória, sobretudo Pierrot le fou (1965), que é talvez o único filme de Godard de que gosto verdadeiramente e onde o talento histriónico do actor melhor se manifesta.
Dos monstros do cinema francês, é claro que lhe prefiro Alain Delon (1935), sobrevivente, com outra profundidade e capacidade de representação, mas não quis deixar de lembrar esse Belmondo da minha juventude...
Pedro, o Louco é o filme de Godard que mais vezes vi. Também gosto de O Acossado.
ResponderEliminarGostei bastante de ler as memórias dele.
Boa tarde!
"O Acossado" também me deixou lembranças...
EliminarBoa tarde.