quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Memória 139



É a lei do mais forte. E assim como o tubarão engole imensos peixes miúdos, também hoje as grandes editoras vão engolindo outras mais pequenas. Perderam-se deste modo editoras com personalidade própria (outras, é certo, que ainda mais minúsculas, vão surgindo...), com requisitos e tendências de qualidade especiais. A  Assírio & Alvim era uma delas, mas foi engolida pela Porto Editora. Talvez tudo tenha começado com a transferência espectacular (a exemplo dos futebolistas) de Herberto Helder para esta empresa portuense, ainda em vida... 
(Já agora, alguém ouviu falar no Poeta, ultimamente?)
A Assírio & Alvim publicava até um curioso encarte (A Phala) bissexto (grátis?) de que, aqui e em imagem, reproduzimos o nº 11. Que, por coincidência, abre com o poeta madeirense que ainda publicava em Lisboa, nessa altura, os seus livros.

para H. N. agradecendo a amiga remessa.

2 comentários:

  1. Há um ano também dei as minhas Phala para a BNP. A coleção estava completa.
    Era uma oferta na livraria da Assírio. E talvez na Feira do Livro.
    Todos os grandes nomes da literatura estavam muito melhor nas editoras (mais pequenas e com uma identidade) em que eram editados do que nestas empresas por que foram engolidos.

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    1. H. N. teve a gentileza de me oferecer os exemplares da Phala, que tinha repetidos,, mas creio que não tenho a colecção completa. Não me faltarão é muitos.
      As pequenas editoras - concordo consigo - acompanhavam melhor os autores, embora as grandes talvez possam pagar mais...
      Um bom fim de tarde.

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