Dizia José Quitério (1942), na sua ampla sabedoria e competência culinária, que o único prato de alta gastronomia portuguesa era a Perdiz à Convento de Alcântara. Mas, neste décimo dia do novo ano de 2021, confinado parcialmente, HMJ resolveu-se a confeccionar um Cozido à Portuguesa, com todos os matadores, e eu a abrir, cerca de 2 horas antes, uma magnum alentejana de 2010. Que, como diria José Régio (1901-1969) poeta (ao contrário, e com o portalegrense Suão...), este frio esfarela os ossos,/ dói nos peitos sufocados, pelo seu severo rigor penetrante, convidando assim a vitualhas robustas e aconchegantes.
Do Pêra Doce (Trincadeira, Aragonez e Syrah), alentejano e com 13,5 º, com os seus 10 anos completos, estava eu com receio, porque os desta região demarcada querem-se jovens, normalmente, ao beber, embora alguns raros, clássicos, se aguentem muito bem na velhice, e com nobreza. Este portou-se lindamente à altura das expectativas. E, do Cozido, nem se fala, que o silêncio é de ouro e recomenda-se!...
Uma mesa que abre o apetite.
ResponderEliminarPor acaso, hoje tb comi cozido. Alguém o fez e preparou-me uma marmita que fui buscar antes das 13h00. Com todos os matadores, daqueles que gosto. Sem carne de vaca que não aprecio no cozido.
Há uns dias fiz umas peras bêbedas que. modéstia à parte, estavam boas. Pouco doces e bêbedas mesmo.
Boa tarde!
Este frio pede estes mimos de conforto, para nos aguentarmos..:-)
EliminarTambém acompanhava as suas peras bêbadas, de que gosto bastante.
Uma boa noite agasalhada!
Que bela mesa (e que vontade para quem, como eu, estou esta e as próximas semanas de dieta por causa dos excessos da época festiva que passou)
ResponderEliminarBoa tarde
Pena... Mas nós também estamos a compensar e, hoje, foi só peixe...
EliminarUma boa semana.
Boa medida... hoje vou-me atrever a tal, depois de um fim de semana de chá e torradas. :)
EliminarBoa tarde
Bom proveito!
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