Dignidade honorífica, nos tempos mais recentes, o posto de marechal destinava-se, principalmente, a premiar uma relevante carreira militar de um oficial superior do exército. Muito embora, do ponto de vista histórico, o cargo tenha sido criado pelo rei D. Fernando, em 1382.
Quando comprei o livro (imagem acima), interessavam-me, sobretudo, alguns nomes, que eu não sabia se teriam chegado ao posto de marechal: Junot, Ney, Bernardotte, Soult, Loison, Massena, Murat... Fiquei a saber que Junot, atacado de loucura, não chegou lá, e Loison que, no Minho e aquando da invasão, espalhou o terror ("Vai tudo para o maneta!"), também não. Mas as biografias sucintas de Désiré Lacroix (Les Maréchaux de Napoléon, 1896, Garnier Frères) são um trabalho essencial para conhecer a vida destes militares franceses do tempo de Napoleão Bonaparte (1769-1821).
Chegaram a 26 os marechais franceses em exercício e alguns deles cobriram-se de glória em batalhas conhecidas. Por cá, em Portugal, o posto de marechal foi, única e recentemente, honorífico. No século XX, tivemos apenas 6 marechais (dois da Força Aérea: Craveiro Lopes, e Humberto Delgado a título póstumo) e só Francisco da Costa Gomes (1914-2001) alcançou o século XXI. Lembremos os restantes: Gomes da Costa, Óscar Carmona e António de Spínola.
O livro deve ser interessante, com essas pequenas biografias.
ResponderEliminarBoa tarde!
É muito preciso e rigoroso do ponto de vista informativo.
EliminarUm bom fim-de-semana.