Para viver, há que plantar uma árvore,
ter um filho, construir uma casa.
Eu unicamente olhei a água
que corre dizendo-nos que tudo flui.
Somente procurei o fogo que arde
e nos vai dizendo que tudo se apaga.
Apenas persegui o vento que foge
e nos vai dizendo que tudo se perde.
E acabei por nada semear na terra
que aguarda e murmura: cá vos espero.
«cá vos espero»...
ResponderEliminarNão conheço esta poetisa. Gostei deste poema e espero que nos presenteie com mais traduções.
Boa noite!
Havemos de ver..:-)
EliminarBoa noite!
Subscrevo completamente as palavras de MR,tendo sido
ResponderEliminartambém "cá vos espero" o que me deixou a pensar.
Sinais, não tão distantes de uma realidade inevitável.
É verdade...
EliminarUm poema bem conseguido.