O suplemento Livres do jornal Le Monde (23/3/23) dá nota da saída de mais uma tradução da obra Húmus, de Raul Brandão (1867-1930). É já a segunda edição deste livro, publicada pelas edições Chandeigne (Paris). Gladys Marivat, que faz a recensão, refere a "voz impiedosa do seu narrador, a sua terrível acuidade que nada perdeu do seu poder de fascinação." E adianta que Húmus seria uma espécie de ante-câmara do Livro do Desassossêgo de Fernando Pessoa.
Com votos de bom fim de semana!
Há 3 horas
Que interessante! Bom dia!
ResponderEliminarÉ o reconhecimento de uma obra-prima.
EliminarBoa tarde.
Gosto imenso de Raul Brandão, mas por acaso Húmus é dos livros que menos gostei dele. Hei de o reler porque não entendo a referência a poder ser uma antecâmara do Livro do desassossego.
ResponderEliminarNão consegui ler a nota porque mesmo aumentando-a ficou pequena para a minha vista.
Bom dia!
É uma obra difícil e pesada de ler, mas que eu considero da melhor prosa portuguesa do século XX.
EliminarReferi o mais importante da recensão, embora GM informe também que Saramago o considerava o seu livro predilecto.
Boa tarde
Eu gosto muito do Raúl Brandão. Acho bem que esteja a ser publicado lá fora, os portugueses nunca lhe prestaram a atenção devida.
ResponderEliminarBoa noite!
Em consenso.
ResponderEliminarAo menos as "Memórias" e "Os Pescadores", além do "Húmus", seriam imprescindíveis a um conhecimento mínimo da literatura nacional.
Bom dia.
Gostei imenso de ler As Ilhas Desconhecidas e as Memórias. Receio não ter estado à altura quando li Húmus, há muitos anos, na colecção Mil Folhas do Público. Terei de voltar a ele.
ResponderEliminarBoa tarde.
O "Húmus" é na verdade um livro difícil, mas creio valer a pena, porque no século XX português não há muitos como ele, no estilo, originalidade e densidade própria e impressiva - cria um ambiente. (Eu diria que era a atmosfera de Guimarães)
ResponderEliminarUma boa noite.