Falamos no tempo presente de coisas do passado só porque lhes fomos contemporâneos e contíguos.
T. S. Eliot (1888-1965), porém, disse-o de outra forma, e em verso, assim:
O tempo presente e o tempo passado
estão ambos talvez presentes no tempo futuro
e o tempo futuro contido no tempo passado
se todo o tempo é eternamente presente
todo o tempo é irredimível em si mesmo.
O que podia ter sido uma abstracção
permanece uma possibilidade perene
...
...
O seu a seu tempo.
As 4 últimas frésias (amarelas) já floriram na varanda a Sul. Por alguns dias ainda, aroma e beleza.
Na varanda a Leste, impacientes, duas pujantes amaryllis começam a querer romper os seus casulos verdes, já gretados, entreabertos para a luz.
Gostei muito do poema. Bom dia!
ResponderEliminarA poesia de T. S. Eliot sendo, embora e por vezes, um pouco densa e difícil, é de grande qualidade.
EliminarBom dia!
«O tempo, esse grande escultor» (Marguerite Yourcenar).
ResponderEliminarGostei muito.
Bom dia!
Uma máxima enorme de Yourcenar!...
EliminarObrigado.
Boa tarde.