segunda-feira, 31 de janeiro de 2022
Ideias Fixas 66
Uma fotografia, de vez em quando... (154)
sexta-feira, 28 de janeiro de 2022
Duplicações
Desabafo (67)
quinta-feira, 27 de janeiro de 2022
Bibliofilia 194
quarta-feira, 26 de janeiro de 2022
terça-feira, 25 de janeiro de 2022
Do que fui lendo por aí... 48
segunda-feira, 24 de janeiro de 2022
Citações CDLXXIV
domingo, 23 de janeiro de 2022
Memorabília (20)
sábado, 22 de janeiro de 2022
Interlúdio 82
sexta-feira, 21 de janeiro de 2022
Balancete
quinta-feira, 20 de janeiro de 2022
Falta de imaginação ou ignorância visual?
quarta-feira, 19 de janeiro de 2022
Eugénio, 99
segunda-feira, 17 de janeiro de 2022
Longevidade e ruínas
domingo, 16 de janeiro de 2022
Bismarck e os seus animais de estimação
sexta-feira, 14 de janeiro de 2022
quinta-feira, 13 de janeiro de 2022
Antologia 8
quarta-feira, 12 de janeiro de 2022
Livrinhos 30
terça-feira, 11 de janeiro de 2022
segunda-feira, 10 de janeiro de 2022
Filatelia CXLVI
domingo, 9 de janeiro de 2022
Da Janela do Aposento 70: Cuidar dos "doentes"
A falta de um amplo compartimento em casa apenas dedicado à oficina de trabalhos manuais, costura e encadernação, obriga-me sempre a soluções de compromisso, quando a disposição mental e a disponibilidade de espaço o permitem.
Como há sempre muitos doentinhos cá em casa, em lista de espera e com achaques ligeiros ou mais sérios, a oficina volante lá se instalou na sala após a arrumação das decorações de Natal.
Não faltam nesta oficina “hospital” visitas para aconchegar os doentinhos. A foto acima mostra, portanto, o senhor papel, sentado na primeira cadeira. Segue-se a senhora cartolina e cartões, conversando com a sua comadre, a senhora das peles. Todos muito atentos e virados para a mesa das operações, onde tudo está à mão de semear para tratar dos enfermos.
O “doente” que pedia mais insistentemente o seu atendimento
foi o exemplar abaixo reproduzido e que tinha a sua capa dividida em duas
partes. O anterior proprietário fez uma asneira da grossa: colou as duas partes
com fita cola. A marca fica, pois, até ao fim da vida útil. Depois de tirar com
cuidado a má da fita, restaurou-se a capa, colando no verso uma folha de papel
japonês para reforçar o papel e sobretudo as badanas.
Os leitores bem sabem que os exemplares de impressos do fim do século XIX, início do século XX, sobrevivem, e mal, apenas com uma folha de papel mais encorpado a servir de portada. Por outro lado, estes livros têm uma lombada pouco resistente e, por isso, costumam marcar a consulta com frequência, pedindo um reforço das “costas”, i.e., a encolagem da lombada, assim como um tratamento das folhas iniciais, anterior e posterior, aplicando o remédio do papel japonês.
Em cima da mesa já estão alguns doentes despachados, outros em tratamento mais prolongado, dentro da prensa, e outros ainda à espera de oportunidade.
Já deixei um aviso à porta do “hospital”: É favor marcar a sua consulta com brevidade, uma vez que o espaço será encerrado nos próximos dias.
Infelizmente, esta oficina só poderá funcionar em
ambulatório !
sábado, 8 de janeiro de 2022
Últimas aquisições (36)
sexta-feira, 7 de janeiro de 2022
Memória 141
quinta-feira, 6 de janeiro de 2022
Divagações 176
Citações CDLXXIII
quarta-feira, 5 de janeiro de 2022
Da leitura 50
Nos Ensaios Recentes 2006--2017, a páginas 167/8, e na recensão a Platero e eu, de Juan Ramón Jiménez (1881-1958), J. M. Coetzee (1940) tece algumas considerações muito originais sobre os olhos de alguns animais, que, parcialmente, passo a transcrever:
terça-feira, 4 de janeiro de 2022
Pinacoteca Pessoal 180
Pintor, artista gráfico e poeta bissexto, o russo Boris Grigoriev (1886-1939), destacou-se sobretudo pela qualidade dos seus retratos, onde sobressai o de Rachmaninov, com os esboços preparatórios que o antecederam. Tem também algumas telas curiosas que retratam a vida nos campos soviéticos.
Na juventude chegou a viver e estudar em Paris, sendo um admirador da obra de Paul Cézanne. O gosto pelas viagens e a curiosidade pelo mundo fê-lo chegar às Américas, Finlândia e Alemanha. Incluído habitualmente na escola impressionista, a sua obra é, no entanto, suficientemente pessoal e original.