quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Bibliofilia 194

 

Com cerca de 204 anos, estas provas tipográficas  que conservei intactas na forma por que, então, as adquiri, têm o seu lado original, para não dizer exótico, a que nem todos os blogonautas estarão habituados. Ou eventualmente poderão conhecer. O livro, saído da Impressão Regia, viria a ter, rearrumado e cortado, 111 páginas numeradas. Atrás do pseudónimo de "Moço Academico", albergava-se um setubalense de nome Rodrigo Ferreira da Costa (1776-1821), formado em Leis por Coimbra e mais tarde (1804) em Matemáticas, que, na minha modesta perspectiva, não seria poeta muito prendado, embora tenha obra registada por Inocêncio (T. VII), com alguma dimensão...
Esta segunda edição de A Lyra Ingenua (1818), muito aumentada, teve a sua impressão primeira em Toulouse, no ano de 1804. Encontrei pela Net exemplares, da segunda, que se vendiam entre US$ 23,49 e US$ 58,19, consoante o seu estado de conservação.





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