quinta-feira, 8 de julho de 2021

Desabafo (63)



Creio que uma nova vaga já se iniciou...
Se dois ou três clássicos, publicados no pós-guerra, nomeadamente o Diário de Anne Frank, amplamente se justificavam, muita da temática sobre o holocausto que, ciclicamente, aparece nas montras de livrarias parece obedecer a critérios obscuros ou a algum lobby que faz pressão, de tempos a tempos. E, se não me admira este oportunismo de editoras ou plumitivos medíocres (também os há portugueses...), já me surpreende que haja leitores bastantes que continuem a comprar estas burundangas escritas. Ou por masoquismo obsessivo, decerto, ou só por falta de gosto e de sentido crítico, com certeza...


6 comentários:

  1. A maioria do que aparece nas livrarias sobre o Holocausto é lixo. Mas será que os que leem esses livros retêm algo do horror que aquilo foi? Mesmo lendo lixo...
    Bom dia!

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    1. Subscrevo!
      Só em português, MR, encontrei, entre a falta de imaginação e o total oportunismo, em títulos:
      O Voluntário de Auschwitz
      O Tatuador de...
      O Carteiro...
      A Bibliotecária...
      O Bébé...
      A Bailarina...
      A Rapariga de Auschwitz!
      É obra e uma grande pouca vergonha!
      Boa tarde.

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  2. Até custa a acreditar!!! O tatuador, o Carteiro e o Bébé
    são o máximo dos títulos. Enfim deixai-os ganhar dinheiro
    à custa de alguns patinhos. Boa tarde.

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    1. Penso que um dos grandes problemas, hoje em dia, é não haver uma crítica literária isenta, para denunciar estas "enormidades" que se publicam. Por outro lado, há uma série de apaniguados mercenários e falsos blogues literários pagos pelas editoras, para dizerem bem das mediocridades que vão pondo à venda...
      Uma boa noite.

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