domingo, 18 de novembro de 2018

Público, em edição estrangeira


Provavelmente, hoje em dia, a direcção dos jornais já nem sequer vê as provas, antes de pôr na rua a edição matutina dos ditos. E os revisores foram dispensados por obsoletos, ao que parece...
No jornal Público de hoje (18/11/2018) deparei-me com esta legenda estranha, na página 14. Terá  sido escrita nalguma  língua novi-latina? Em esperanto? Ou em grunho incompetente?
Venha o diabo, e escolha!

10 comentários:

  1. Nem o tradutor do Google consegue atingir "este nível de qualidade"!
    Bom domingo,sem mais gralhas 😊

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    1. Esta vai para a gaveta do nacional-porreirismo da incompetência.
      Agradeço e retribuo.

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  2. Sem comentário, a não ser que a foto parece da Portela.
    Bom domingo!

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    1. Deixou de se ter vergonha. Este tipo de gralhas é desvalorizado, porque a noção de profissionalismo e rigor se perdeu de todo. O amadorismo campeia.
      Um bom resto de Domingo.

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  3. Fui leitor do jornal "Público" durante o período em que Vicente Jorge Silva (que comecei a ler no Comércio do Funchal, edição nacional, adorava o papel)foi director, depois passei a comprar de acordo com os suplementos ou seja à sexta-feira, nos dia de hoje leio na Biblioteca, alguns artigos de opinião de nomes que sigo já lá vão várias décadas: Vicente Jorge Silva, Jorge Almeida Fernandes, António Guerreiro, Augusto M. Seabra entre outros. Durante vários anos assiti aà publicação da coluna "o Público errou" e como dizia um amigo meu que foi revisor no Diário de Notícias, os erros são inconcebíveis, mas nos dias de hoje, confesso, que nada me espanta no jornalismo praticado, mas infelizmente ainda sou surpreendido.
    Um bom domingo!

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    1. Também li o Comércio do Funchal, em papel rosado, e ainda o Jornal do Fundão, de grande qualidade e boas colaborações. Bem como me lembro, com saudade, da época dourada do jornal Público. Com a saída de V. J. Silva, o diário começou logo a descambar, gradualmente, na vigência do arquitecto Fernandes... e tem vindo de mal a pior, em todo o sentido, para lá da sua deriva para a Direita. O problema é que os outros jornais ainda são piores. Não há por onde escolher, infelizmente.
      Um bom resto de Domingo.

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  4. Eu prefiro sempre o conteúdo à forma e há erros que se perdoam/compreendem. Um professor de português mediano escreve sem erros mas um autor comete erros por estar de pensamento ocupado com o que de facto importa. Até os mais adorados autores davam erros, felizmente chegam-nos depois de muitas revisões. Não é normal que jornais ou livros tenham erros isso significa que há 'empresas' e profissionais que acreditam poder impingir-nos um trabalho em cuja qualidade desinvestiram, a revisão é uma obrigação de quem edita algo e procura com isso obter lucro.
    Nas edições 'on line' são muito comuns estes erros mas em papel nunca tinha visto, é um bom número para colecionadores.

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    1. Ainda me lembro do tempo em que uma errata era um acontecimento negativo que manchava a reputação de um jornal.
      Houve um caso célebre, creio que n' O Primeiro de Janeiro, em que na primeira página, aparecia o título "Contas Gerais do Estado", em que, por descuido ou malandrice do tipógrafo, tiraram o primeiro "t" do título... Como estávamos na época salazarista, o jornal foi apreendido e castigado: proibido de se publicar, durante algum tempo.
      Quanto às gralhas, há editoras que são uma vergonha pelo desleixo.
      E não creio que isto vá melhorar.

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