quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Bibliofilia 167


Mesmo em bibliotecas especiosas  de consagrados e conhecidos bibliófilos podemos encontrar edições desvaliosas e vulgares que, provavelmente, também foram tratadas com desvelo pelos seus anteriores donos. O afecto aos livros não faz discriminação nem despreza exemplares porventura menos nobres...
Foi assim que encontrei, em boníssimo estado, cerca de duas dezenas de volumes, com encadernação do editor (Empreza da História de Portugal) das obras completas de Almeida Garrett, publicadas (1904) sob a orientação de Teófilo Braga. Os livros repousavam na prateleira de baixo das estantes, na loja do meu alfarrabista de referência, sítio que significava terem o preço simbólico de 1 euro, cada um.
Dos vários volumes, muitos deles de Teatro, escolhi apenas 4: um de Poesia e três sobre documentos (cartas, relatórios, projectos...) da vida pública (Parlamento, Governo e Diplomacia) de Garrett. Todos os livros tinham 2 ex-libris interessantes. Do grande bibliófilo Avila Perez e de Fernando Castelo Branco. Que aqui ficam registados por imagem. 


2 comentários:

  1. E escolheu muito bem. Há uns anos li, por razões profissionais, li umas obras de Garrett que nunca tina lido e reli outras. Esses volumes de documentos, discursos, etc., são muito modernos. Reli um livro que tinha odiado no liceu, Viagens na minha terra e gostei imenso.
    Boas leituras!

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    1. O ADN português é coisa que se perpetua... Em Eça e Ramalho também comprovamos isso, como se fosse hoje.
      Obrigado!
      Bom dia.

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