Ameníssimo fim de tarde, apenas quebrado pela soada macia das teclas vibrando (Chick Corea) e pelas velozes andorinhas que quebram ao longe no horizonte, de negro, o róseo beira-rio a tender para o acinzentado que antecede a noite.
Quantos anos foram precisos, quantas mortes, desde Chicago, para que o 1º de Maio se celebrasse, alegre e livremente, neste nosso mundo de desigualdades. E, entretanto, pelas notícias, terão morrido 3 pessoas, no mar da Nazaré e da Caparica, hoje...
Para este fim de tarde prefiro, no entanto, e pelas cores, lembrar-me, só intimamente, de algumas aguarelas de Turner, e dispensar, de todo, qualquer imagem neste poste. Que só iriam distrair-me de olhar as águas e as primeiras luzes que se começam a acender no Seixal, num conúbio afectuoso com a primeira noite de Maio.
Turner? Começa a imaginação a trabalhar, a flutuar!
ResponderEliminarBoa semana!
O Pintor inglês, moderno no tratamento da cor, antes, até, da modernidade...
EliminarBom dia!