[Civilidade, i.e. conjunto de formalidades,
observadas pelos cidadãos entre si, quando bem educados]
A ausência de regras mínimas de
respeito e educação tem obrigado, infelizmente, a soluções legais
questionáveis. O gesto, de respeito básico civilizado, de pedir licença, deixar
passar a quem mais precisa, parece já da esfera do Código do Procedimento
Administrativo, quando a instrução básica falha.
Tentar atribuir a
responsabilidade deste predomínio dos “feios, porcos e maus” sobre uma
convivência civilizada, assente num respeito mútuo, matizado pela idade, pelo
interesse cultural, social e vivencial, a uma falha do sistema educativo já não
me parece razoável, há muito tempo.
Os ventos contrários da chamada
educação formal, organizaram-se, há muito, e cada vez se impõem com mais força.
Só não percebe aquele que não quer ver a intenção final.
O caos, em qualquer país,
provocado por uns “bites jornalísticos de momento”, interessa sobretudo àqueles
que não estimam a Humanidade nem o pensamento autónomo.
[E, para bom entendedor, não digo
mais sobre “cidadões”, vizinhos, turistas, hordas futebolistas completamente
desprovidos de noções mínimas de civilidade.]
Post de HMJ
Não antejo a intenção final, mas a falta de civismo reiterada, o sistemático não pensar em quem nos rodeia, incomoda um bocado. Afinal, se todos temos direito a errar, ninguém tem direito a errar tanta vez. Quando a proporção do erro o banaliza, mal vai a sociedade.
ResponderEliminarPara bea:
Eliminara intenção final era clamar - no deserto - contra tanta falta de educação, civismo e boçalidade.
O que me deixa perplexo é a falta de educação se estender a todos os âmbitos da sociedade. Por vezes até parece que vivemos no far-west. Tenho a sensação que neste século xxi o universo está a regredir.
ResponderEliminarMuito bom dia!
Para Mister Vertigo:
EliminarÉ pena, mas tem razão.