quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O estado da nação


Dois factos à consideração, sem grandes comentários:
1. No dia 6 de Janeiro de 2011 referi num poste (Metropolitano de Lisboa, no seu melhor) a avaria de 3 lanços , na descida, e 1, na subida das escadas rolantes que conduzem ao Chiado, na estação de Metropolitano Baixa-Chiado, pelo menos desde 2/1/2011. É uma situação cíclica e crónica. Hoje, constatei que está tudo na mesma.
2. A morte de um dos mais equilibrados e importantes capitães de Abril, ocorrida no mesmo dia (6 de Janeiro) da morte, por assassinato, de um cronista das revistas róseas, teve destaques muito diferenciados, nos media portugueses. Enquanto a do cronista continua a ser esmiuçada, sordidamente, e em alarido, a morte de Vitor Alves (1935-2o11) já foi esquecida pelos plumitivos e jornalistas televisivos portugueses.

5 comentários:

  1. Quanto ao cronista, parece-me que ainda a procissão vai no adro.
    Quanto ao Vítor Alves, é lamentável.

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  2. Infelizmente, os nossos jornalistas estão cada vez mais parecidos com os pobres dos emigrantes:
    para comer,remexem o lixo...

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  3. E os leitores compram. Basta olhar para as bancas de jornais.

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  4. Não me surpreendeu nada o contraste entre o tratamento dado às duas mortes. Admirava-me se tivesse sido ao contrário. "Panem et circenses" como em Roma. O pior é se o pão faltar...

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  5. Realmente, LB, era previsível que estendessem, até ao limite, a "telenovela rósea" numa coprofagia sórdida. O que nunca pensei é que dedicassem tão pouco espaço e tempo ao falecimento de Vitor Alves.

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