quinta-feira, 16 de julho de 2020

Esquecidos (2)


A segunda metade do século XIX português está cheia de poetas esquecidos. Talvez de segunda linha, talvez, mas românticos, parnasianos, nalguns casos, ultra-românticos, vêm à memória: Luiz Augusto Palmeirim (1825-1893), João Penha (1838-1919), José Simões Dias (1844-1899)...
É provável que alguns amantes muito fiéis de poesia se lembrem do muito recitado (antigamente) poema A Lua de Londres ("É noite: o astro saudoso/ Rompe a custo um plumbeo Céu,/ Tolda-lhe o rosto formoso/ Alvacento, humido véu;..."), que João de Lemos (1819-1890) fez publicar no terceiro volume do seu Cancioneiro (1858).


Nascido em Peso da Régua, João de Lemos formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra, tendo colaborado, na juventude, em várias publicações literárias. Fundou também O Trovador, mais dedicado a composições poéticas. Foi na política um miguelista feroz.
Óscar Lopes, na sua História da Literatura Portuguesa (1985), concedeu-lhe 7 entradas ou verbetes.
Alguém lhe sabe o nome ou lembra algum poema?...



6 comentários:

  1. Gostei do poema, que não conhecia. Bom dia!

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    1. Para quem quiser aproveitar, utilmente, o seu tempo livre, pode frequentar esta floresta de olvidados... Algumas vezes, proveitosamente.
      Boa tarde.

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  2. Li a obra de João de Lemos porque ele viveu no Campo Grande, tendo um belo poema (não me lembro em que livro) dedicado ao jardim do C.G.
    Bom fim de semana!

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    1. Vou tentar localizar esse poema de João de Lemos.
      Boa tarde.

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  3. Acho o poema muito giro.

    Desejo-lhe uma boa semana:))

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    1. É verdade: uns versos bem dispostos..:-)
      Retribuo, cordialmente.

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