quinta-feira, 9 de julho de 2020

Idiotismos 47


Não sei se é verdade, como li algures, que alargar o nosso léxico vocabular prolonga também o nosso horizonte mental e cultural. Talvez. Mas é indiscutível que, qualquer idioma, tem palavras moribundas ou já mortas e outras acabadas de nascer, que foram criadas para suprir e nomear novas coisas e competências inexistentes anteriormente.
Da recente leitura de A Ilha de São Tomé nos Séculos XV e XVI (1989), deparei-me com três palavras que desconhecia. Tomei nota. Eram elas:

1. Gatos-de-algália.
2. Arrátel folforinho.
3. Cagunchos (dos ditos açúcares).

Depois, fui ao Morais, para me documentar. Não tive grande sorte... Mas, através de outras fontes, consegui informar-me dos significados, razoavelmente. E aqui ficam as conclusões sobre os termos:

1. Civeta africana, mamífero.
2. Medida usada para pesar especiarias.
3. Remanescentes das canas de açúcar, depois de tratadas.

P. S. : naturalmente, a imagem que encima o poste é a de um gato-de-algália.

10 comentários:

  1. ...o que nós andámos para aqui chegar... :-)

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  2. O gato-de-algália da foto é lindo, mas não para estar por perto.
    Bom dia!

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    1. Prudente será, realmente, o distanciamento social..:-)
      Bom dia.

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  3. Este gato deve ser parente afastado do célebre lince da Malcata (que nunca ninguém conseguiu ver na Malcata...).
    Como dizem em Penamacor o único lince que se pode ver é o que está embalsamado no Museu. ;)

    Boa tarde.
    🌻

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