leva consigo uma folha.
A folha é enorme,
várias vezes o seu próprio tamanho.
Trata-se porém de um dever inevitável,
uma pura obediência atávica.
Na sua retaguarda
idênticas formigas vão fazendo o mesmo
com diversas folhas. Amanhã vão repetir
um ritual cuja razão totalmente ignoro.
Em breve, vou completar cinquenta anos.
Penso na formiga,
na sua cega dança até à morte.
Anda a trazer-nos umas boas novidades (para mim, pelo menos). :) Gostei.
ResponderEliminarBom dia!
O poema impressionou-me o suficiente, para gostar dele e o traduzir..:-)
EliminarBom dia!
Belo poema! Bom dia!
ResponderEliminarAinda bem que gostou.
EliminarBom dia!
Desconhecia este poeta mas gostei muito desta poesia.
ResponderEliminarFui procurar informação e descobri poemas muito ao meu
gosto, embora possivelmente mal traduzidos por mim.
Mas vale sempre a pena, novas descobertas.
Obrigada.
Existe um pequeno e delicioso conto no livro "O caçador do nada"
ResponderEliminarde Pedro Alvim cujo tema é uma formiga e já fui buscar o livro para o reler.
E, depois, também há o poema de O'Neill, que Amália cantou, embora num tom diferente e mais ligeiro.
EliminarTenho outro poema de Chirinos, a traduzir, na forja, mas ainda precisa de uma revisão...
Era da minha idade...
ResponderEliminarEspero que o meu destino de formiguinha seja mais longo. Mas o poema impressiona...
Um bom domingo:)
Normalmente, os Leões são mais longevos que os Carneiros (quanto a signos)..:-)
EliminarBom resto de Domingo!
Ah! Ainda bem! :)
EliminarObrigada:)
Boa noite!..:-)
Eliminar