Quando pensamos em diversos
assuntos que nos apoquentam, tanto do ponto de vista dos princípios como nas
suas implicações, frequentemente negativas, na vivência quotidiana, vale a pena
não recusar a opção anterior de um determinado modelo de cidade. Em cima, uma
praça no centro de Colónia, dedicada a Friederich Ebert, que se transformou,
como se vê abaixo, num amontoado de pedra.
Recentemente, a praça do Toural,
em Guimarães, sofreu uma remodelação semelhante. Tiraram o velho jardim, tão
característico, embora datado, das cidades portuguesas, para implantar um
“descampado” de pedra.
Servem os dois exemplos para não
nos desviarmos do essencial. O mal de “ensaiar” a “Cidade do Futuro”, com
arranjos duvidosos, não é nacional. Como não é o desvio de tempo e dinheiro nas
obras públicas, como demonstra a “obra de Stª Engrácia” do novo aeroporto de
Berlim.
No meio, sobra-nos sempre o
dia-a-dia, em que o “arranjo” ao acaso, sem atender a questões elementares de
um bom ambiente cívico – e civilizado – nos estraga a luz e a vista da cidade.
Comecei o dia bem, passeando por
um bairro junto do Palácio dos Coruchéus e o jardim do Campo Grande.
O mesmo sucede com a instalação
de uma cadeia de “fast food”, conspurcando não só com publicidade as escadas do
Metro como também as ruas com o lixo espalhado pelo chão.
E tal como os meninos, mal
ensinados nas pretensas aulas de Ambiente, continuam a deitar todo o lixo no
chão, o Mc Donald’s do Chiado não tem caixote do lixo dentro da loja e alega
que a Câmara Municipal de Lisboa não permite colocar recipientes à saída.
Bastava recuar um bocado para
recuperar a noção de educação cívica e civilizada para tornar o dia-a-dia
mais agradável.
Post de HMJ, para maria franco, numa partilha de preocupação cívica e ambiental
Sobre Lisboa (Baixa) concordo inteiramente com a sua
ResponderEliminaropinião. É uma afronta para quem já conheceu aquele
espaço relativamente limpo, ver agora a imundice passo
a passo, e difícil de entender e acreditar, que pessoas
civilizadas possam contribuir para esse facto. Decerto
portugueses e estrangeiros. Tem de começar nas escolas,aulas
de civismo.Mas depois, os exemplos dos pais?
As imagens de Colónia, com os "pedregulhos". Parece-me muito feio.
Palácio dos Coruchéus, uma sugestão a considerar.
Agradeço mais uma vez a partilha.
Boa noite.
Para maria franco:
Eliminarpois, o exemplo dos pais é que é o problema. Nas ruas vemos tanto "paizinho moderno" com ares ainda mais apalermados que os filhos !
Concordo com tudo o que dizem, HMJ e Maria Franco.
ResponderEliminarHá dias fui á Baixa e vi umas criaturas a dançarem uma suposta dança do ventre frente à Pastelaria Suíça. «Que mais nos irá acontecer?»
Quanto ao lixo pela cidade, acho que os pais não educam os filhos, mas eles próprios são pouco educados.
A CML recebe uma taxa turística por cada dormida em Lisboa que tb se destina a ter a cidade limpa. Arranjem mais 'almeidas'.
E as lojas tb deviam limpar os passeios à sua porta porque não é muito atraente a entrada estar suja, deve afastar possíveis fregueses.
E o Metro, ao fim da tarde, tb é um nojo.
Bom dia!
Para MR:
Eliminaré inaceitável que os lojistas vendam bebidas e comidas para fora sem se preocuparem com o lixo.