Todos
os que frequentam bibliotecas, nacionais ou estrangeiras, públicas ou privadas,
sem esquecer uma espécie muito especial que, por cá, se chama Arquivo Nacional,
já estabeleceram, por força das circunstâncias, preferências em função dos
serviços prestados aos leitores.
Embora
com procedimentos próprios de cada instituição, o balanço geral é positivo. O
atendimento, presencial ou à distância, é prestado por funcionários que,
normalmente, têm a noção do seu papel na divulgação do acervo. Existem,
obviamente, casos de excelência que nos fornecem informações preciosas.
Por
outro lado, também se gravam na memória os casos em que a instituição se fecha
ao exterior, sem a mínima noção relativamente à razão da sua existência. Nestes
casos, o acesso presencial é vedado. As respostas a pedidos de informação – ou
confirmação sobre obras do seu acervo – são nulas.
E
também há casos que são de “Almanaque”, como a resposta que recebi hoje, da
Biblioteca Nacional do Brasil, ou seja, a Fundação Biblioteca Nacional, e que
reza assim:
“A consulta bibliográfica é presencial.
Venha à Fundação Biblbioteca [sic]
Nacional”
Pedia,
apenas, a confirmação de uma determinada obra no acervo da respectiva
biblioteca, fornecendo a cota, com uma mensagem electrónica identificada com a
abreviatura: pt, i.e., para bom entendedor, Portugal. Bem sei, e se quisesse ou
pudesse, que a consulta de obras raras é presencial.
Pergunto,
no entanto, se o/a menino(a) que respondeu – e sei lá quem seja – saberá onde
fica Portugal ? Porque se ficasse ao virar da esquina da Fundação Biblioteca
Nacional não teria, certamente, enviado qualquer pedido de esclarecimento.
Post
de HMJ, dedicado a JAD, num dia especial