quinta-feira, 28 de julho de 2011

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades...


Dentro de 11 dias passará mais um ano sobre a morte (8 de Agosto), aos 45 anos, de Ruy Belo (1933-1978). Sozinho, em Queluz, numa zona incaracterística de betão profuso, mas que dá pelo nome bíblico de Monte Abraão. Tal como a sua poesia, singularíssima e original, batia ao hausto longo de ressonância bíblica. Ontem, estive a reler o seu "Na senda da Poesia" (1969) e, no prefácio, ele fala com autenticidade dos gostos e amores perdidos de juventude. Vou passar-lhe a palavra:
"...Não escreveríamos hoje o ingénuo estudo sobre Sebastião da Gama nem a crónica jornalística sobre a poesia italiana, apesar de não deixarmos de sentir alguma saudade de um entusiasmo que passou e talvez não volte mais. ..."

4 comentários:

  1. Quem escreve deve ter sempre esse sentimento.

    ResponderEliminar
  2. O sentido crítico vai aumentando e a generosidade, diminuindo, com os anos.

    ResponderEliminar
  3. Gosto muito de Ruy Belo.
    É bom que o sentido crítico aumente.

    ResponderEliminar
  4. Felizmente.
    Pena é que R. B. seja tão pouco lembrado.

    ResponderEliminar