terça-feira, 7 de dezembro de 2010

86 anos


É a sua eterna juventude que não o deixa resistir a "cavalgar" uma tartaruga nas Seychelles ou a pôr na cabeça os mais insólitos chapéus ou bonés; a sua irreverência tão distante do cinzentismo português, que me faz gostar dele. A fraqueza humana dos seus amores, mesmo contra a corrente, ou dos seus ódios de estimação (Manuel Alegre, Salgado Zenha) partidária. Por vezes, a sua rudeza franca. Mas também a clarividência política que o faz apostar Obama, muito antes dele ser o favorito. É, ainda, o nosso maior animal político, vivo, felizmente.

Parabéns, Dr. Mário Soares. E longa vida!

3 comentários:

  1. Acho que ainda vou a tempo de também saudar o Dr. Soares. Foi tudo o que se pode desejar ser neste país. E não só neste país: é um dos únicos portugueses conhecidos e apreciados lá fora.

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