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Do mesmo livro/tese referido em poste anterior, e da mesma autora (Maria Palmira da Silva Pereira), quadras soltas, populares, colhidas na região de Várzea Cova:
Passei pela tua porta,
Pedi-te água, bebi vinho.
Quando passares pela minha,
Fala que eu não adivinho.
...
Eu vesti-me e asseei-me,
Não sei se asseada venho,
Venho ver-me nos teus olhos,
Já que outro espelho não tenho.
Ó oliveira do adro,
Não assombres a igreja,
Que bem assombrado anda
Quem não logra o que deseja.
Muito engraçadas.
ResponderEliminarTambém as achei muito frescas.
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