"Desde há cerca de 50 anos, o número de leitores de livros diminuiu bastante em todos os países industrializados. Em França, por exemplo, o número de grandes leitores entre os 15-28 anos (mais de vinte livros por ano, o que corresponde a cerca de meia hora de leitura quotidiana) passou de 35% para 11%. Em 1960, os alunos do terminal precisavam, em média, de quatro minutos para ler (e compreender) um texto curto e bastante simples de mil palavras. Meio século depois, precisam de cinco minutos."
Lire Magazine nº 523 (pg. 54).
Nota pessoal: creio que, em Portugal, a situação será semelhante. Se não for pior...
Na compreensão talvez seja igual ou pior, mas hoje temos muito mais leitores do que há 50 anos. Em 1970 havia, segundo o censo, uma taxa de 25,75% de analfabetos, em Portugal.
ResponderEliminarBom dia!
A nossa situação é talvez diferente, não só porque duvido que se saiba como era há 50 anos, mas também porque a história da educação também foi diferente. Dito isto, noto que os meus filhos lêem menos do que eu lia na idade deles. Parece-me que a obrigatoriedade de ler na escola, mesmo no ensino primário, cria mais embirração com os livros do que prazer de ler. Ler passa a fazer parte dos TPC e deixa de ser algo que se faz nos tempos livres. Bom dia!
EliminarConcordo que estamos melhor, em relação ao analfabetismo, do que nos anos 50/70, mas no geral não estou optimista.
EliminarBoa tarde.
Para Margarida Elias:
Eliminarcreio que se lê menos, embora talvez se possam vender mais livros.
E a obrigatoriedade nem sempre é boa conselheira...
Boa tarde.