Na zona climática intermédia, depois da natureza generosa dos frutos de Verão, a rosa alta, embora se tenha despedido de todas as folhas, mantém-se na jarra com todas as pétalas ressequidas, mas presas ao caule, em suspensão. Como se quisesse ficar connosco. A laranja, enrugada embora, conserva a maturidade e faz-lhe companhia, na fruteira ao lado. Perto, há pêras em abundância, melão, bananas da Madeira e sul-americanas, mais um diospiro já maduro. Do Outono já entrado, só podemos esperar em diante a surpresa das romãs, as castanhas e outros (poucos) frutos secos.
Quanto a romãs, uma amiga dedicada ofereceu-nos 3 bem bonitas. Por sainete, HMJ, juntou-lhes um diabrete barcelense, na fotografia que tirou. E talvez para lembrar Eugénio de Andrade: Das romãs eu amo/ o repouso no coração do lume.
Gostei do texto. Quanto às romãs, ainda não arranjei maneira de as descascar sem sujar tudo à volta. Por isso, este ano decidi que só comprarei uma vez por semana, sobretudo a pensar na minha filha, que gosta muito. Bom dia!
ResponderEliminarFaltou a assinatura: Margarida Elias :-)
EliminarConcordo que é um dos frutos mais difíceis de comer (no descascar), mas também dos mais belos, no interior sobretudo.
EliminarBoa tarde.
Mais uma fotografia original e gira!
ResponderEliminarPois é, concordo com a Margarida, as romãs são boas, mas dão uma trabalheira a arranjar.
Um bom fim-de-semana:))
HMJ agradece.
EliminarRetribuo, cordialmente.