Creio que o Nobel atribuído às Ciências mantém, ainda hoje, a respeitabilidade e rigor em relação aos nomeados e premiados, pese embora o facto de que uma avaliação criteriosa do cidadão comum obrigasse a um conhecimento mínimo, mas também a alguma especialização da matéria em causa. A atribuição recente do Prémio Nobel de Medicina aos pioneiros (o norte-americano D. Weissman e a húngara K. Karikó) na descoberta de vacinas contra o covid-19, no entanto, parece-me séria e sensata. Merecida, também.
Quanto ao Nobel da Literatura, na minha perspectiva e de há uns tempos a esta parte, o desnorte e irracionalidade crítica têm sido quase sempre dominantes, quanto aos premiados. Neste ano de 2023, a "bolsa de valores" contém 5 escritores candidatos. Mas as notícias sensacionalistas encaram a hipótese de Joni Mitchell ou Patti Smith poderem vir a ser escolhidas. E porque não Elton John?, pergunto eu...
Agora, falando a sério, e se eu fosse do júri votaria, convictamente, em J. M. Coetzee (1940).
Nota pessoal, posterior: por lapso de memória, não me lembrei que Coetzee tinha sido nobelizado em 2003, conforme Maria, no blogue amigo Prosimetron, me recordou, e a quem agradeço.
Assim, este ano, não teria candidato. Abstinha-me.
Não sabia que Joni Mitchell e Patti Smith estavam na lista, mas a última tem uns livros magníficos. Não me parece que alguma delas seja a escolhida.
ResponderEliminarBom dia!
E não foram, realmente...
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