sexta-feira, 13 de outubro de 2023

Curiosidades 101



A crise de habitação alastra por todo o lado, não só na Europa, mas até no norte de África. No Cairo, capital do Egipto, com 22 milhões de habitantes, cerca de 10% da população, por escassez de espaço, tem a sua zona de vida e residência na grande Cidade dos Mortos, gigantesco cemitério que data de há 1.400 anos e que está inscrito, desde 1979, como Património mundial da Humanidade.
Interesses especulativos e imobiliários terão levado o presidente egípcio Al-Sissi (1954) a encarar a hipótese de demolição de uma parte do campo santo, o que levaria à destruição de 2.700 mausoléus. A reacção a tal medida fez-se, no entanto, sentir de uma forma muito activa, o que talvez evite a concretização deste crime patrimonial...

2 comentários:

  1. Soube desta realidade pelo filme de Sérgio Tréfaut A Cidade dos Mortos. Um dos casos em que a realidade ultrapassa a ficção.
    Bom fim de semana!

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    1. Sou do tempo em que à volta dos cemitérios havia uma espécie de cordão sanitário, ermo, em que não se construiam casas... Mas, como dizia Garrett, "a necessidade pode muito"...
      Retribuo, cordialmente.

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