segunda-feira, 2 de outubro de 2023

Da leitura (53)



Como se segue:

"Não é caso único: a Octavio Paz, no fim da vida, ardeu-lhe uma biblioteca cheia de raridades bibliográficas; e o italiano Giovanni Papini perdeu os seus livros, que estavam numa cave, durante umas cheias.Todas as vidas têm um fundamento material, mas a vida de um escritor é quase só papel, um suporte duradouro mas exposto a tantos perigos e inimigos. Perder uma biblioteca é de certo modo perder tudo, o maior pesadelo para quem fez dos livros a sua vida."

Pedro Mexia (1972), in Biblioteca (pg. 236).

11 comentários:

  1. Belo excerto. Já vendi uma vez parte da minha biblioteca e ainda hoje me arrependo de o ter feito. Bom dia!

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  2. Um livro muito interessante, que me deu prazer ler!
    Bom dia!

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  3. Deve ser horrível uma pessoa ver-se sem os seus livrinhos, por causas externas à sua vontade.
    Vou por este livro na minha lista.
    Bom dia!

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    1. Vale muito a pena ler o livro: alguns capítulos são muito bons.
      Boa tarde.

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  4. Bolas!
    Fiquei em pânico.
    Parte substancial dos meus livros estão estacionados numa garagem,que fica numa cave. Lagarto, lagarto, lagarto.!

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  5. Deixei-me rir com o comentário anónimo...
    Também é uma coisa que por vezes me lembra...perder os meus livros seria horrível.
    Fiquei com vontade de comprar este livro, que não conhecia.
    Continuação de boa semana:))

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    1. Seja bem vinda, Isabel. Espero que tudo esteja bem.
      Na minha opinião vale muito a pena comprar o livro.
      Retribuo os votos, cordialmente.

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  6. Comprei este livro quando saíu (Nov/2015) porque em 2013 tinha comprado o Cinemateca e tinha gostado muito. São dois livros ideais para quem gosta de filmes e de livros.
    Em 2018 comprei "Lá Fora", outro livro de crónicas que me encantou.
    Permito-me sugerir estes livros à Isabel e a quem por aqui passar - mas as sugestões são o que são, como todos bem sabemos...
    Obrigada por este tempo de antena :-)
    Boa tarde.

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  7. De uma forma geral, Mexia lê-se bem e com agrado. E como cronista no "Expresso", embora irregular, dá habitualmente boas informações, trazendo algum sentido crítico aos seus textos.
    Boa noite.

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