Quando a bátega forte, mas breve, se abateu sobre nós, já tínhamos passado pelo lago, por onde circulavam, livres, patos e garnisés de cores vibrantes, em volta. Também ladeamos o insólito, mas digno busto do Inca Garcilaso de la Vega (1539-1616) que lá está, à sombra das árvores, e que eu descobri, um dia, surpreso, aqui há mais de dez anos, quando passeava no Campo Mártires da Pátria. Mas eu não fora ao Largo para rever esse dotado renascentista de dois mundos e de linhagens nobres, em estátua...
Fôramos simplesmente ver a exposição de Pedro Chorão (1945) na Galeria Monumental.
E, ao contrário do que li sobre a mostra, há um novo caminho embora em sequência da penúltima exposição, mas em ruptura com a anterior e última exibida na Sá da Costa, recentemente.
Evocarei desta, hoje, os azúis, não tanto clarinhos ou quase translúcidos dos anos 80/90, mas uns azúis densos e fortes de agora que, aliados aos rosas, pareciam procurar agarrar a alegria.
Depois há a competência da idade, na pintura. Falamos por exemplo de Matisse ou Picasso. Saber que não acompanha os poetas, normalmente. Seres muito mais breves no seu exercício...
Deve ser muito interessante. A ver se lá vou. Bom dia!
ResponderEliminarEu gostei muito e o espaço da galeria é propício e estimulante.
ResponderEliminarBom dia.