Camilo (1825-1890), em carta para Trindade Coelho, resume a sua obra nestes termos negativos: "Tudo quanto fiz cifra-se numa grande alcofa de brochuras inúteis, das quais apenas se colhe uma lição: - é que esse acervo de livros representa uma independência modesta em uma aldeia barata."
Andrée Crabbé Rocha, in A Epistolografia em Portugal (Almedina, 1965).
Escreveu que se fartou para poder viver.
ResponderEliminarGosto de quase tudo o que li dele: romances, biografias romanceadas, memórias, panfletos... Sou uma fã de Camilo.
Gostei logo do Amor de perdição quando o li, ao contrário das minhas colegas de liceu.
Boa tarde!
Até gostei do Amor de Perdição do Manuel de Oliveira. 😊
ResponderEliminarBoa tarde, de novo.
Camilo é um manancial de boa leitura e da melhor ficção portuguesa. Era um medíocre poeta, mas não se pode ter tudo.
EliminarQuando estou enfastiado desta pobrezinha prosa actual lusa, volto ao Camilo, sempre com proveito.
Um bom fim-de-semana!
O quanto estava enganado Camilo...
ResponderEliminarPois o legado que deixou, está longe de ser uma "alcofa de brochuras inúteis". A prová-lo, está o número de leitores fiéis que conserva. Ao contrário de outros escritores que estão completamente esquecidos.
Bom dia!
É verdade, mas Camilo era quase sempre um exagerado - até no talento!
EliminarUm bom fim-de-semana.