Um folheto publicitário de uma conhecida cadeia de grandes superfícies, chegado à minha caixa de correio, no meio das inúmeras promoções de Natal em que constavam 9 whiskies, anunciava apenas uma banal e média aguardente velha, e mais um pindérico brandy nacional.
O novo-riquismo português, em matéria de destilados, campeia desde há muito, com o deslumbramento pacóvio ante o estrangeiro. Embora algumas das nossas aguardentes velhas (Adega Velha, Ferreirinha...) possam ombrear, tranquilamente, com os melhores conhaques franceses.
Para não falar da banalidade flagrante de uma grande maioria de whiskies que por cá aparecem... Mas, como quase tudo aquilo que vem de fora, tem a reverência palerma e acrítica do zé povinho nacional. Não há nada a fazer, vem de há séculos atrás. Nesse aspecto, somos extremamente conservadores.
Acho que já houve mais bebedores de whiskies. E de aguardentes, também.
ResponderEliminarHoje os vinhos estão na moda. É só vermos a quantidade de feiras, livros e sites dedicados a vinhos que existem.
Boa tarde!
É provável. Creio que o gin vai colhendo mais preferências (eu acho-o enjoativo, não gosto).
EliminarO vinho ganha realmente um consenso mais alargado.
Boa noite.
Gosto de gin. Sempre gostei. Sempre é um modo de dizer... desde que o provei. 🤣
EliminarBom domingo!
Mas não há pachorra para a moda do gin...
EliminarEstas modas vem às revoadas...
EliminarOs portugueses têm pouca autoestima, em geral. Acho que vem daí. É como ficam sempre fascinados quando um "luso-descendente" faz alguma coisa no estrangeiro (nem sequer é português, é só descendente) e andam os jornalistas a perguntar aos estrangeiros (de países ricos) o que pensam de Portugal.
ResponderEliminarCreio que há também uma certa e inata insegurança, ao perguntarmos a outros e, principalmente, estrangeiros, o nosso valor e capacidade, para nos fortalecermos, psicologicamente, e ganhar confiança.
EliminarBoa noite.